O que é pior? Cometer uma gafe ou alterar o passado?
Mais uma do “povo que manja tudo de internet… NOT”.
Segunda(3 de Maio) de manhã foi publicado um vídeo no canal da Dilma Rousseff no Youtube, de 11 minutos e 48 segundos de duração, que era a primeira parte (de duas) de uma sequência de perguntas e respostas preparadas pela própria equipe.
A naturalidade com que a títere de Lula e o sósia de Luís Caldas seguem o script é coisa digna de novela mexicana, e vale a pena assistir pelo menos um pedaço da tal “entrevista” para dar umas risadas… mas isso não foi o ridículo maior.
O ridículo maior foi terem substituído o vídeo original por um menor(10 minutos e 10 segundos) depois que uma das respostas da pré–candidata começou a pegar mal: a parte em que Dilma comenta sobre Vidas Secas:
“Cê imagina a discussão que saia quando você discutia Vidas Secas. Porque em Vidas Secas… né? Tá retratado todo o problema da miséria da pobreza da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil” — Dilma Rousseff
Eu acho que cometer gafes e ato-falhos é algo normal, coisa que acontece, especialmente com quem não tem experiência para participar de uma disputa eleitoral. E explorar a gafe é também parte do jogo.
Mas achar que substituir o vídeo por uma versão editada é a melhor saída, ou mesmo uma estratégia boa para tirar o assunto de pauta é muito amadorismo, convenhamos.
Passa a impressão de quem cuida dos “perfius” da Dilma nunca ouviu falar do efeito Streissand. E de certa forma reflete a personalidade do próprio presidente Lula, que quase nunca admite ou se responsabiliza por seus erros.
Abaixo o vídeo atual seguido do original: